É um absurdo. Alguns pais de hoje são o que se pode chamar de o cúmulo do egoísmo. Os filhos são um mero detalhe na hora de curtir a vida.
Senti a ausência das autoridades competentes nas festas por onde andei durante este final de semana, no tocante ao acesso de crianças e até bebês acompanhados de mães desalmadas.
Os ambientes geralmente são de grande poluição sonora para os pequenos e não estou falando da falta de talento dos músicos, pois esse seria assunto para outra pauta.
Ainda me lembro dos agentes da infância e juventude. Tudo bem que eram pessoas despreparadas. Mas alguns sabiam cumprir com o seu papel.
Hoje o responsável em garantir que crianças não estejam em ambientes que sejam degradantes para elas ou lugares que ofereçam alguma forma de risco, é o Conselho Tutelar da Criança e do Adolescente, comandado pelo Conselho da Criança e do Adolescente que é formado por Deus-sabe-quem e chefiado pelo Juizado da Infância e Juventude.
Estou tratando deste assunto por ter presenciado, em especial, uma mãe (se podemos chamar assim), com um bebê de poucos meses sentado em seu colo enquanto ela se enchia de bebida alcoólica numa festa que mal dava para conversa com outras pessoas devido a música alta.
Lá “pelas tantas” a mãe decidiu ir embora com a criança. Antes ficou por diversas horas dentro do carro esperando pelo motorista que ainda não havia terminado de “derramar o caneco”, ou ainda não havia “derrubado o pote”.
Sei que o dever de proteger a criança e o adolescente é de toda a comunidade, inclusive é o meu dever também. Mas não seria louco em arrumar uma briga ao questionar a falta de zelo desses pais naquele ambiente.
Já estou fazendo minha parte, denunciando essa falta de bom senso. Espero que o judiciário faça seu dever de casa.
Os Conselhos eleitos por nós e os não eleitos por nos também deveriam cumprir com o seu papel.
Fonte: www.marciosantos.co.cc
